(Clique na imagem para ampliar)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
Visual Kei - Sub-gêneros - 1
Visual Kei - Sub-gêneros
Bom, vocês já devem ter visto ou ouvido falar por aí, de algumas bandas japonesas que consistem em "travecos com guitarras", mas esse visual desses artistas apresenta um fundamento plausível, eles não se vestem assim por causa de opção sexual ou coisa do tipo.
Repare no visual dos artistas acima. É algo que as pessoas param pra olhar e se impressionam (ainda mais na década de 80 onde tudo era mais "certinho e comportado").Consiste em maquiagens e roupas extravagantes, coisas que chamam a atenção. A grande maioria dos artistas são andróginos (sendo muitos confundidos como mulheres, ou melhor, quase sempre)Visual Kei é um movimento de expressão. Mas além de estilo, também é música. O som produzido pelas bandas normalmente consiste em notas limpas na guitarra (ou efeito de overdrive muito leve), ou ainda, riff com notas mortas com frequência. O baixo conduz a base da harmonia, enquanto as guitarras incrementam o ritmo da canção. Já a bateria, depende muito da música que está tocando, não sendo algo fixo.
As bandas de J-Rock/Visual Kei contemporâneas utilizam elementos do Nu Metal (a banda que introduziu isso no estilo foi Dir en Grey, que influenciou muitas bandas como the GazzetE, Girugämesh, Rentrer en Soi e outros). (na imagem: Girugämesh)
Como visual kei é um termo que não denomina diretamente um determinado tipo de musicalidade, uma parte das pessoas utiliza outros termos que denominam subgêneros na hora de explicar características da música.
Abaixo os subgêneros:
- Soft Visual Kei;
- Oshare Kei;
- Kurofuku Kei;
- Kotevi Kei:
*Kuro Kei;
*Shiro Kei;
- Koteosa Kei;
- Iryou Kei;
- Nagoya Kei;
- Angura Kei;
- Eroguro Kei;
Pelo nome, já dá a entender que é um Visual Kei mais "leve", são bandas que utilizam como fundamento roupas pouco chamativas e maquiagem mínima. É o estilo de visual que possui o maior número de fãs homens. Alguns exemplos de bandas de soft visual kei são GLAY, SIAM SHADE, SOPHIA, Janne Da Arc e Sid.
(Glay)
No oshare kei, é comum ouvir composições mais pop e alegres com ar de brincadeira de criança, roupas coloridas, vibrantes, as vezes simples ou infantis; musicalidade simples, um pouco pesada, porém mais feliz do que as de outras bandas, incorporando uma tendência de ritmo mais variado.
( An Cafe ).
Kurofuku Kei
(BUCK-TICK)
Kotevi Kei
Um dos gêneros mais importantes (ou, ao menos foi na década de 90, apesar de ainda existirem traços e resquíssios do mesmo). A tendência do Kotevi Kei é dar ênfase à performance no palco do que a performance musical em si, tendo característica nas roupas esplendorosas e vistosas. Também é considerado o oposto de Soft Visual Kei.
Dentro do Kotevi Kei podemos distinguir ainda o "kuro kei" (grupo preto) e o "shiro kei" (grupo branco).
Caracterizado pelo seu som pesado e obscuro e por suas composições mais rápidas.
(Dir en Grey )
-Shiro Kei:
É voltado para um som melodioso e composições “limpas”.
(L’arc~en~ciel - considerada a banda criadora do visual Shiro, custuvam ter como destaque o uso de roupas brancas)
Visual Kei - Sub-gêneros - 2
Koteosa Kei
(LM.C)
Iryou Kei
Nome dado às bandas que chegaram a usar aparência que remete a uma atmosfera médica, como roupas de hospital, gazes ou curativos de olhos. Pode-se citar como exemplos PIERROT, MALICE MIZER e La'Mule. As composições seriam obscuras e remeteriam a locais sombrios e úmidos.
(Malice Mizer)
Nagoya Kei
Um dos termos genéricos usados para designar as bandas de visual kei cujas atividades se concentram nos arredores de uma determinada cidade ou região japonesas, no caso, Nagoya. O exemplo mais representativo do nagoya kei é Kuroyume. Há diversas bandas que se aproximam dos gêneros kotevi e kurofuku kei, mas em relação à música, os grupos costumam desenvolver sonoridades próprias.
(Kuroyume)
Angura Kei
"Angura" é uma palava japonesa equivalente à inglesa “underground”. O conceito do Angura Kei foi aplicado primeiro nos teatros japoneses nos anos 1960 e depois em outras formas de arte, como pintura e música. A intenção era criar algo unicamente japonês, uma contra-cultura, se opondo à invasão cultural estadunidense, que começou após a Segunda Guerra Mundial.
Desde o início dos anos 1990, a música Angura Kei vem conquistando restrita popularidade no Japão, sem perder seus conceitos de contra-cultura. Um rock despretencioso, misturado com cultura japonesa.
(Inugami Circus Dan)
Eroguro Kei
A palavra Eroguro vem de Erotic (Ero) e Grotesque (Guro). Erótico Grotesco. O termo "Eroguro Kei" vem do movimento "eroguro nonsense", estilo artístico criado no Japão por volta de 1920 expressado através da literatura, artes visuais e, no final dos anos 1980, na música, principalmente no movimento Visual Kei.
Temas comuns do Eroguro Kei são representações decadentes da sexualidade, humor sádico e horror chocante, apesar de isso não ser uma regra do estilo.
(Merry)
Fontes:
http://blogdosbrodis.wordpress.com/2009/07/24/vamos-aprender-um-pouco-sobre-visual-kei/
http://iki.nireblog.com/post/2009/02/16/visual-kei
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Visual Kei
Uma vertente de impacto, o Visual kei, como o próprio nome diz é o ''formato visual'', um estilo de personificação e demonstração de expressão.
(na imagem, the GazettE)
Conceito
Visual Kei é um tipo de música pop-rock/rock/metal japonesa em que os músicos dão forte ênfase na aparência visual ostentosa, vestindo-se de trajes bem trabalhados e muitos acessórios. Qualquer coisa de uma pitada de glamour à um exagero de personificação feminina pode ser chamado de Visual Kei. Os artistas de bandas desse estilo afirmam que precisam se enfeitar para encenar sua música, as bandas “Visual Kei” estão transformando-se na força motriz da música japonesa e no cenário da moda contemporânea oriental.
História
Logo no ínicio dos anos 70, uma porção de celebridades do rock, do sexo masculino no Japão, exploraram novas formas de expressão visual, adotando a moda, estilo, adornos e até mesmo, movimentos do sexo oposto.
Depois de 1982, quando a banda “X Japan” (formado em 1982 por Yoshiki Hayashi, compositor, baterista e pianista, e Toshimitsu Deyama, vocalista, debutaram como X em alguns álbuns de compilação de heavy metal em 1985 e 1987) estourou no cenário do rock japonês com um visual novo, completamente diferente de todo o habitual – e também completamente inspirado nos movimentos que surgiam nos Estados Unidos e em Londres, dentro do “mercado do rock”, do Glam e do movimento punk – o conhecido Visual Kei começou a aparecer. Na verdade, esse estilo não pode ser definido apenas como moda ou como música. É dito que atuam como se fossem dois irmãos da mesma mãe caminhando um ao lado do outro, se enfatizando e afirmando seus ideais. "O visual ajudando a chamar atenção para as músicas, e as músicas ajudando a definir o que é o visual".
Aqui e em quase todo lugar, costumamos dizer que japonês “é tudo igual” ou tem “a mesma cara”. Grande engano. Cansados dessa fama, os jovens nipônicos estão fazendo de tudo para ser diferente. São tão ousados que, para nós parecem até recém saídos de uma baile à fantasia, onde quanto mais diferente e exótico, melhor.
(na imagem, Alice Nine)
Os ídolos da tribo Visual Kei são principalmente cantores e grupos musicais que costumam se produzir com esse figurino pra lá de excêtricos e com uma “supermaquiagem” estilo fantasmagórica. A produção visual dos adolescentes beira o inconcebível – em comum, a variedade de acessórios e complementos como: Xadrezes, listras, sobreposições de peças, exageradas estampas, piercings, lentes de contato das mais diferentes cores, botas e plataformas, cabelos tingidos, bolsas personalizadas e kimonos alterados, tudo isso combinados de uma forma não necessariamente harmônica, mas certamente com uma beleza e exuberância exótica e cativante, motivo pelo qual hoje em dia, esse estilo é considerado um dos mais marcantes e mais famosos do Japão A ordem é dar vazão a todas as fantasias. Tudo no jeito de vestir dos adolescentes que circulam por lá não é desconhecido pra gente. Diferente é a atitude deles. A idéia é simplesmente: curtir o figurino.
(na imagem, Antic cafe)
Com o passar dos anos, mais e mais bandas começaram a surgir. Olhando apenas para o aspecto da moda, as roupas começaram a se tornar ainda mais extravagantes e diferentes, e o que era, a princípio e de certa forma, uma “cópia” do estilo ocidental de se vestir, começou a ter uma identidade. Quanto mais pessoas aderiam esse novo visual, mais toques pessoais eram criados e mais únicas se tornavam as pessoas nas ruas do Japão. A influência vinha de todos os lados: Do punk, do gótico, do vitoriano, do Glam, e misturados com elementos da própria cultura japonesa, dando uma liberdade de usarem isso da maneira como realmente queriam, com o adendo muito valorizado dentro desse cenário, que é a androginia.
(na imagem, Versailles)
Fontes:
http://www.harajukulovers.com.br/ (um dos melhores sites sobre moda Harajuku, cheio de atualizações recentes)
http://sakecomsal.com.br/visual-kei.html (matéria antiga, mas muito informativa)
A pré-história
Para aqueles que gostam de informatividade "antiquária" voltemos no tempo.
Pré-história
Época de surgimentos dos primeiros hominídeos a mais de 4 milhões de anos atrás. Como todos já sabem, essa era foi marcada por inúmeros acontecimentos, então, vamos refrescar a memória citando alguns dos principais:
- Interação homem e natureza;
- Criação das primeiras ferramentas e utensílios feitos de pedra, osso e madeira;
- Uso do fogo para aquecimento e cozimento de alimentos (a partir desta novidade, começam algumas modificações inclusive no próprio corpo humano, entre elas, o enfraquecimento dos dentes e diminuição da arcada dentária);
- Pinturas rupestres;
- Caçadas em grupo (o trabalho em conjunto torna tudo mais fácil);
- Descoberta da agricultura pelas mulheres (já que os homens cuidavam das caça);
- Início do sedentarismo, apartir do período neolítico (fim do nomadismo em busca de alimentos. Pequenas tribos, passaram a fixar-se em margens de rios, onde perceberam a fartura de animais que buscavam pela água e a fertilidade da terra para o plantio, com isso, ''obtiveram o controle da natureza'');
- Organização social (hierarquias);
- Organização do divino ( como não haviam explicações ou ideias sobre o surgimento do mundo, criaram mitos baseados em divindades superiores e deuses para dar razão e motivos à sua própria existência);
- Invenção da escrita (fim da pré-história, mas todos vocês sabem qual foi o principal motivo para a criada da mesma? Muito simples, cobrar tributos e impostos, então, para saber quem pagava ou não, eles precisavam registrar)
Ponto chave
Lembram das peles usadas pelos homens das cavernas? Vocês acham que eles consumiam algum tipo de discurso de moda?
- Não.
Todos aqueles adornos eram usados principalmente como proteção contra o frio e demonstração de poder, já que, um guerreiro que tivesse muitas peles (dos animais que matara) era visto como forte e imponente, consequentemente seria respeitado. Ou seja, não podemos dizer que havia moda na pré-história, mas sim, o início da confecção de roupas por necessidade climatológica, exibição de poder ou ainda, pudor (muito raramente).
Seguimento de base - Criatividade
Do que se trata o Blog? Somente moda?
- Não e sim.
Vamos explicar.
Não, porque, a qualquer momento posso estar enjoada de falar e jogar um ''show do intervalo'' com qualquer coisa fora do padrão para descontraír e puxar outras vertentes.
E sim, pois meu foco é a moda em si, seja no meu gosto pessoal, num dia de aprendizado que eu gostaria de compartilhar, ou em minhas experiências.
Ou seja, meu objetivo é dar asas a imaginação.
Falando em imaginação, trago um pequeno texto de minha autoria:
''Mas afinal, o que é criatividade?
Ato, maneira, jeito de ser. Expressar, criar, inovar e reviver, é trazer o passado para o futuro e transforma-lo no presente. Mixar, juntar, colorir, a criatividade é a fórmula para o novo e o antídoto contra o tédio.
De que seria a moda sem a criatividade e a ânsia pela mudança? Um mundo de monotonia imundo de preguiça.
Existem todos os tipos de criatividade e juntas formam uma massa de ideias e construções que fazem de hoje uma esfera que não para de girar, indo e vindo sem deixar de imaginar e inventar. A graça da criatividade é sonhar, pondo em prática planos contra a mesmice.
É dar asas ao imprevisível''.
Irritante esclarecimento - Faculdade de Moda
Sabe aquelas pessoas que chegam dizendo '' Faculdade de moda é pra virar costureira'' ou ainda '' Vai trabalhar em lojas no shopping?'', tenho certeza que acabam com a paciência de qualquer um em estado sóbrio.
Então, para leigos, aliterários e alienados da sociedade efêmera, transitória e passageira, explicarei um pouquinho do que venho aprendendo e me maravilhando na primeira fase deste curso:
Teoria da Moda - Estilistas e personalidades de prestígio. Estudo daqueles que ditam ou ditaram moda em suas devidas épocas;
História da Moda - Pré-História, Antiguidade, Idade média, Idade Moderna, Idade Contemporânea. O presente em busca do passado, o passado tornando-se o futuro presente. Aprendizado do surgimento da moda e suas fases.
Desenho - Representações, sombras, cores e volumes, a base do trabalho de um profissional.
Tecnologia têxtil - Fibras, tecidos e fios. O início de uma confecção, desde sua origem até o tecido pronto para a costura.
Criatividade - Reunião de todas as matérias e produção de projetos que revelem características inovadoras.
Minha visão
''Abre seus olhos'', afirmo e com muita veemência. Sem dúvidas é o fim da monotonia. Um horizonte com infinitas ramificações e caminhos a serem escolhidos, definitivamente, empolgante.
No início achei que não poderia adequar meus gostos aos trabalhos, mas depois vi que, tudo é uma questão de se sobressair. Se você deseja um certo assunto, basta procurar introduzi-lo no tema imposto dando razão e coerência, e claro sempre defendendo seu ponto de vista e explicando-o, esforço e dedicação resolvem tudo.
O curso
Agitado, uma corrida contra o tempo. ''Mãos à obra!''
Apesar do tecnológico ser apenas dois anos e meio, tenho certeza que é tão gratificante quanto um bacharelado e uma licenciatura, afinal, os aprendizados que levamos são para a vida toda, simplesmente deslumbrantes e não se baseiam apenas em passarelas, modelos e marcas, mas também, na importância da moda na vida: cotidiana, ambiental, relações com a saúde, informacional, digital, musical, entre inúmeros outros ramos.
Por exemplo, nesse exato momento, toda a roupa que você esta usando faz parte de um discurso de moda, seja ela de grife ou não. Agora, olhe seu celular, quanto tempo ele dura com você? (Se durar mais de 2 anos parabéns, você esta contribuindo com o bem do meio ambiente), se analisarmos tudo gira em torno do novo, o velho é desqualificado e o novo é objeto de desejo.
Assim, é em isso e muitos outros assuntos que a faculdade de moda visa explorar, fazendo-nos enxergar além do consumismo e das grifes, entender a essência e a base da sociedade capitalista.