sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Adoubement - Cerimônia da investidura - "armar o cavaleiro"
A cavalaria Medieval
Existem preferencialmente três fontes de informação sobre o que foi a Cavalaria na Idade Média.
São elas : o“ adoubement“ (ato de entrega ao novo cavaleiro de suas armas e vestimentas), as Canções de Gesta e os Romances Cortezes.
A mais antiga descrição da cerimonia do “adoubement“ data de 950 e foi redigida na Abadia de Saint-Alban, em Mogúncia. Tem sido muito discutido o valor histórico das Canções de Gesta e dos Romances Cortezes, pois que normalmente nos contam as aventuras, mais ou menos lendárias, de alguns cavaleiros, muito afastadas da realidade.
É de assinalar que a canção de Roldão (“La Chason de Roland“), a mais conhecida das canções de gesta francesas, descreve o ataque de surpresa na retaguarda das hostes de Carlos Magno (que a canção descreve como tendo um ar patriarcal, de frondosa barba florida) pelos mouros, e que na realidade, foi efetuada por Gascões.
É através destes textos e informações que temos de descobrir, eliminando a fantasia, o que foi a Cavalaria medieval, um pouquinho de dois ideais opostos – a caridade do cristão e a força do guerreiro.
Cavalaria, palavra mágica da Idade Média, cristalizou todos os ideais e interesses terrenos dos governos, que dela se serviam para fins políticos, sem ligação com o Ideal que presidiu a sua origem.
Existem várias teorias definindo a origem da Cavalaria e, em especial, a sua cerimonia pública de investidura. Existem os que defendem a sua origem romana, como o padre Honorato de Saint-Marie que viu na Cavalaria, vestígios da antiga ordem eqüestre dos latinos, e no “adoubement“ a troca da túnica de adolescentes pelo traje varonil do guerreiro romano.
Através de vários documentos, pode-se constatar que qualquer homem podia ser armado cavaleiro, se desse provas de sua coragem; assim, sempre antes e depois das batalhas travadas pela Cavalaria, havia grande número de homens armados cavaleiros. Nada impedia que um Senhor Feudal desse liberdade a um servo e depois o armasse cavaleiro, quando isso fosse merecedor. Terá sido essa possibilidade aberta a todos os homens, independentemente de sua posição social, de saírem da mediocridade, que deu à Cavalaria o seu caráter universal.
Para ser cavaleiro tinha de haver uma aprendizagem. Os filhos dos guerreiros eram normalmente entregues aos cuidados do Senhor feudal, para serem educados pelos seus homens de armas; e porque o Cavaleiro necessitava de equipamento e ele era caro demais para as suas possibilidades, interessava que o novo Cavaleiro tivesse um padrinho rico e que lhe oferecesse o equipamento necessário.
A estes aprendizes de cavaleiros chamavam pagens se eram de ascendência nobre, ou escudeiros se tinham origem plebéia. Com o correr dos tempos, o ser pagem tornou-se uma posição honorífica, pretendida pelas melhores famílias dos reinos da Europa.
A instrução desses aprendizes de cavaleiros, processa-se através de três formas: primeiro trata do armamento defensivo e ofensivo de seu amo (couraça, elmo, cota de malha, lança, espada, etc.); depois , sob vigilância dos mais velhos, começa com o jogo de pau e introdução ao cruzar armas; por fim , acompanha o seu amo nas caçadas e na guerra, até surgir a altura em que será armado Cavaleiro.
O cerimonial de investidura
Compreendia, normalmente, quatro partes : a confissão e a velada de armas, a comunhão, a entrega de armas e a “collée“ (palmada dada no pescoço do investido, depois de a este terem sido calçadas as esporas e o cinturão com a espada), e por fim a festa.
Outra constante da Cavalaria, que é de se realçar, é o fato de que qualquer Cavaleiro podia armar outro Cavaleiro; mas, normalmente, somente os grandes Senhores armavam novos Cavaleiros, uma vez escolhidos para padrinhos, devido ao seu maior apoio econômico. A cada novo cavaleiro competiam funções de chefia sobre os não cavaleiros no Exército do seu Senhor. Abstraindo disso, não havia nenhuma regalia especial relativa aos cavaleiros. Os seus deveres eram vários e ficavam definidos no seguinte lema: “A minha alma a Deus, a minha vida a Deus, a Honra a mim mesmo“.
A Cavalaria nascida pela força das circunstâncias esteve sujeita a várias pressões, como por exemplo, a da Igreja que transformou a cavalaria fazendo-a passar da universalidade de espírito para a união espiritual e material através das Ordens Monástico-Militares; ordens estas com um espírito de corpo que as separava, afirmando a individualidade de cada uma. Depois as pressões dos governos que ora se insurgem contra elas, ora tentam aproveitar para assuntos de seus interesses. Por fim, o aburguesamento dos costumes que acarreta, como que a domesticar a Cavalaria, a sua passagem a elemento decorativo.
fonte: http://www.decavalaria.com/index.php?option=com_content&task=view&id=21&Itemid=291
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Recomendo - Blog de Moda
Universo Cosplay
Reportagem da R7, durante o evento "Anime Friends", um dos maiores eventos de anime, mangá e cosplay do Brasil.
Abaixo o vídeo para você se informar um pouco mais sobre esse "mundinho".
Obs: repare entre 2:17 à 2:20 ;D (sim, sou eu)
Abaixo o vídeo para você se informar um pouco mais sobre esse "mundinho".
Obs: repare entre 2:17 à 2:20 ;D (sim, sou eu)
Filosofia em Quadrinhos
Vasculhando páginas e mais páginas na web e pesquisando sobre o livro que terei de fazer um trabalho, encontrei algo que realmente achei interessante e resolvi compartilhar.
Se trata de um site com vários "mini-gibis" (quadrinhos ou tirinhas), onde os autores
Paulo Quaresma Neto( professor de filosofia e criador do projeto "Filosofia em quadrinhos" ) e Walter Paiva ( desenhista da ApexComics) postam "resumos/explicações/contam histórias" de alguns livros que tratam sobre filosofia.
Realmente é um site que vale a pena "perder tempo" lendo e se divertindo.
Confiram o link abaixo: (ou clique na imagem)
Filosofia em Quadrinhos
(na imagem, primeira página contando a história do livro: Leviatã de Thomas Hobbes)
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Loveless - Tradução
Um poema recitado pelo genioso personagem, Genesis Rhapsodos, no game : Crisis Core - Final Fantasy VII.
Até o presente momento, não havia encontrado "boas" traduções para tal poema, ainda que, meu próprio inglês não seja de alto escalão, dei meu melhor com dicionários e conjugações verbais.
Espero que apreciem.
(Prólogo)
Quando a guerra das criaturas ocasiona o fim do mundo
A Deusa descende dos céus
Asas de luz e escuridão propaguam-se
Ela nos conduz à felicidade, sua dádiva eterna.
Ato I
Infinito em mistérios é a dádiva da Deusa.
Nós buscamos-o então, e levamos-o ao céu
Ondas formam-se na superfície da água
A alma errante não conhece descanso.
Ato II
Não há ódio, apenas deleite
A você amado pela Deusa
Herói da alvorada, curandeiro de mundos
Sonhos de um amanhã ânsia a alma despedaçada(fragmentada)
O orgulho está perdido
Asas arrancadas, o fim está próximo.
Ato III
Meu amigo, você voará para longe agora?
Para um mundo que abomina a você e a mim?
Tudo que espera por você é um amanhã sombrio
Não importa onde os ventos possam soprar
Meu amigo, seu desejo
É de trazeres a vida, a dádiva da Deusa
Ainda que o amanhã esteja escasso de esperanças
Nada evitará meu retorno
Ato IV
Meu amigo, o destino é cruel
Não há sonhos, honra não resta
A flecha abandonou o arco da Deusa
Minha alma, corrompida pela vingança
Suportou a tortura para encontrar o vim da jornada
Na minha própria salvação
E seu eterno torpor
A lenda falará
De sacrifícios no fim do mundo
O vento navega sobre a superfície da água
Sossegado, mas seguramente.
Ato V
Ainda que o amanhã esteja escasso de promessas
Nada evitará meu retorno
Para tornar-se o orvalho que saceia a terra
Para salvar as areias, os mares e os céus
Eu te ofereço este silente sacrifício.
Este poema foi totalmente traduzido por mim, aceito críticas construtivas ou dicas para melhora-lo. Obrigada.
Loveless - The poem
Como conferir se a tradução está correta sem o original?
Bom, deixo com vocês a versão em inglês do poema "Loveless"
Prologue
When the war of the beasts brings about the world’s end
The goddess descends from the sky
Wings of light and dark spread afar
She guides us to bliss, her gift everlasting.
Act I
Infinite in mystery is the gift of the goddess
We seek it thus, and take it to the sky
Ripples form on the water’s surface
The wandering soul knows no rest.
Act II
There is no hate, only joy
For you are beloved by the goddess
Hero of the dawn, Healer of worlds
Dreams of the morrow hath the shattered soul
Pride is lost
Wings stripped away, the end is nigh.
Act III
My friend, do you fly away now?
To a world that abhors you and I?
All that awaits you is a somber morrow
No matter where the winds may blow
My friend, your desire
Is the bringer of life, the gift of the goddess
Even if the morrow is barren of promises
Nothing shall forestall my return.
Act IV
My friend, the fates are cruel
There are no dreams, no honor remains
The arrow has left the bow of the goddess
My soul, corrupted by vengeance
Hath endured torment, to find the end of the journey
In my own salvation
And your eternal slumber
Legend shall speak
Of sacrifice at world’s end
The wind sails over the water’s surface
Quietly, but surely.
Act V
Even if the morrow is barren of promises
Nothing shall forestall my return
To become the dew that quenches the land
To spare the sands, the seas, the skies
I offer thee this silent sacrifice.
Obs: Assim que eu me "inspirar" traduzirei a versão com interpretrações dos Atos I, II e III.
Re-começo das aulas e dica de filme
Como o próprio título já diz, hoje foi meu primeiro dia de aula do segundo semestre de Moda.
Tivemos início com a matéria ''Pesquisa e Criação de Moda I'', que eu achei muito interessante. Neste semestre faremos um trabalho mais individual, buscando nossas referências pessoais e inspirações para nossas criações.
O trabalho com toda certeza vai ser puxado e minimalista (como sempre), mas vai valer a pena e espero que nosso desfile no final do semestre seja tão lindo quanto o da segunda fase passada.
No decorrer deste semestre trarei fotos e comentários sobre os trabalhos produzidos.
Ah, e só pra deixar a dica, assistam (é um filme antigo, anos 90 e tal, mas quando você está sem inspiração e escuta as palavras do estilista ''encontro inspiração em tudo, crio ideias em minha cabeça'' ou mais ou menos isso que ele diz, você sente vontade de olhar pro lado e enxergar além daquilo presente no seu campo de visão).
Abrindo o Zíper [Unzipped, Dir: Douglas Keeve, EUA, 1995, 73', 18 anos].
Tivemos início com a matéria ''Pesquisa e Criação de Moda I'', que eu achei muito interessante. Neste semestre faremos um trabalho mais individual, buscando nossas referências pessoais e inspirações para nossas criações.
O trabalho com toda certeza vai ser puxado e minimalista (como sempre), mas vai valer a pena e espero que nosso desfile no final do semestre seja tão lindo quanto o da segunda fase passada.
No decorrer deste semestre trarei fotos e comentários sobre os trabalhos produzidos.
Ah, e só pra deixar a dica, assistam (é um filme antigo, anos 90 e tal, mas quando você está sem inspiração e escuta as palavras do estilista ''encontro inspiração em tudo, crio ideias em minha cabeça'' ou mais ou menos isso que ele diz, você sente vontade de olhar pro lado e enxergar além daquilo presente no seu campo de visão).
Abrindo o Zíper [Unzipped, Dir: Douglas Keeve, EUA, 1995, 73', 18 anos].
Book Cosplay e divulgação
Bom, resolvi fazer um post especial com apenas meus cosplays e divulgar a entrevista que dei para o Blog de uma amiga minha.
(para ver a entrevista acesse o link abaixo)
My World Cosplay
Rima Touya - Vampire Knight
ArchBishop - 3rd Class - Ragnarök
Freya Chitose - Chobits
(para ver a entrevista acesse o link abaixo)
My World Cosplay
Rima Touya - Vampire Knight
ArchBishop - 3rd Class - Ragnarök
Freya Chitose - Chobits
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